Esta
história narra um conteúdo perigoso para os fracos de coração e
inaceitável para os fracos de espírito, por isso se és um deles, faz um
favor a ti próprio e pára de ler. Não quero ser responsável por
indesejáveis questões de saúde. Então cá vai.
Vasco
estava decidido. Depois daqueles dois encontros com Ana, estava na hora
de a esquecer. Não podia ficar com alguém que o tratava daquela forma.
"Quem me ignora desta forma, quem me deixa apeado desta forma, não
merece que eu perca o meu tempo com ela," pensava ele. Resoluto,
resolveu inscrever-se num ginásio novo que tinha aberto no bairro onde
morava e que, segundo o seu amigo Artur, estava cheio até à porta de
mulheres bonitas. Na primeira vez que foi ao ginásio, constatou a
veracidade das palavras do seu amigo e sentiu-se animado. Contratou os
serviços de um Personal Trainer e começou a treinar duas vezes por
semana.
Naquele
sábado de Fevereiro, após uma noite de copos com o seu amigo em que
ambos tinham conseguido atrair jovens universitárias saídas de um exame
para a cama, Vasco pensou que bom mesmo era fazer uma sessão light de
cardio e um bom banho turco, seguido de uma massagem relaxante. Se bem
pensou, melhor o fez. Chegado ao ginásio, agendou a massagem para daí a
uma hora e dirigiu-se à passadeira. Dez minutos de corrida depois,
passou para o remo onde esteve dez minutos, seguido de mais vinte em
elíptica. Um treino básico. Uma passagem pelo banho turco seguido de um
duche frio deixou-o fresco e pronto para a massagem. Vestiu uns boxers e
um roupão e dirigiu-se ao Spa, onde a sua chegada era esperada.
Já
no gabinete, despiu o roupão e deitou-se, esperando que o massagista
conseguisse desatar os nós que sentia nos ombros e nos gémeos. Sentiu
uma pessoa entrar e quase se assustou quando uma voz suave lhe perguntou
como estava após lhe dar os bons dias. Respondeu de forma titubeante às
questões colocadas sobre as preferências que tinha e respirou fundo.
Umas mãos hábeis, quentes e suaves começaram por massajar o seu
tornozelo. Vasco fechou os olhos e saboreou aquela massagem. Do
tornozelo para o gémeo foi um ápice. Dos gémeo para a coxa um instante.
Sentiu aquele calor bom da luxúria durante dois segundos, mas abandonou
rapidamente a ideia. "Estás num gabinete de massagem, seu idiota. E não é
na Tailândia" - pensou.
Em
seguida a outra perna. O mesmo tratamento, a mesma luxúria a
apoderar-se dele. "Mas que raio, tenho que começar a pensar em coisas
não-sexuais". Em seguida as costas, os ombros. E a mesma voz suave de há
alguns minutos a pedir-lhe para se virar. Ao virar-se, Vasco olhou para
a massagista. Jovem, baixa, com corpo de natação, ombros largos,
cintura fina e pernas fortes. Bata branca debruada a verde. Sofia
bordado na lapela. Enormes olhos verdes, lábios carnudos, nariz pequeno e
afilado, cabelo preto como a asa de um corvo, curto. Vasco afastou
veementemente o sentimento de desejo que o assaltou. Deitou-se e tentou
pensar em coisas neutras, na avó do amigo Artur e as suas ceroulas ou no
empregado de bar que ultimamente lhe tinha feito uns sorrisos meio
estranhos, para se acalmar. Sentiu novamente as mãos dela nas suas
omoplatas e entreabriu os olhos. O decote dela não deixava ver mais que
uma t-shirt básica justa, mas no ombro via-se uma alça de soutien
cor-de-rosa rendado e todo o seu esforço foi em vão. Vasco sentiu-se a
ficar duro e furiosamente envergonhado. "Não vou montar a tenda agora".
Mas sentiu o sangue fluir ao seu membro e o tecido dos boxers justos a
abraçá-lo. Não se estava a conseguir controlar e ela ia notar. Que
vergonha.
Continuo
com os olhos semi-cerrados a mirá-la à procura de uma reacção mas ela
continuava impávida a fazer o seu trabalho. Será que não vai notar?
Pensava ele quase aliviado. Mas de repente sentiu uma hesitação. Abriu
um pouco mais os olhos. Ela olhava fixamente para o chão enquanto
massajava distraídamente a sua coxa. Trincava o lábio inferior.
"Foda-se..." Fechou os olhos e começou mentalmente a dizer todos os
nomes de jogadores de futebol que se lembrava, tentando acalmar-se. A
voz suave perguntou se se estava a sentir bem. "Sim, estou, obrigado.". E
depois as mãos dela tocaram-lhe novamente. No membro duro. Primeiro a
medo, quase num sussurro. Depois mais confiantes. Depois pegaram nele e
começaram a massajá-lo. Vasco não queria acreditar. Eram demasiadas
sensações ao mesmo tempo. Instintivamente, a sua mão procurou o corpo
dela. Ela tomou isso como uma aceitação e despiu-lhe os boxers. E tomou o
seu membro duro na sua boca. E começou a chupá-lo, primeiro suavemente,
depois com mais força. Vasco estava fora de si. Sentiu ao fim de breves
segundos que o orgasmo estava prestes a chegar. Nunca se tinha sentido
assim. "Vou-me vir" sussurrou e ela continuou como se não tivesse
ouvido. Dois segundos antes de explodir de prazer, Vasco contorceu-se
num esgar de prazer. Era impossível ela não ter percebido. Mas continuou
com mais vigor ainda a chupá-lo, cada vez mais fundo, tomando todo o
seu gozo na sua boca.
Em
seguida, sem dizer nada, ela saiu da sala. Vasco esperou alguns
minutos, à espera de algo, que ela voltasse, para lhe dizer algo. Mas
não. Sentindo-se um profundo idiota, Vasco voltou a vestir os boxers, em
seguida o roupão e foi para o vestiário dos homens para tomar o segundo
banho gelado do dia. E ainda nem sequer era hora do almoço...
Passo agora a bola à Mula, para continuar a estória. Espero que tenham gostado.
Caliente!!! Agora vamos ver se a nossa Mula dá a volta à coisa. O que será que vai acontecer a este Vasco? Será que Ana vai procurá-lo? Haverá algo mais entre os dois, camuflado pelo sexo? Não percam os próximos episódios num blog pertinho de si... porque nós, também não!!
ReplyDeleteGostei, gostei!
ReplyDeleteSoft and sexy! Estou surpreendida!
Mas parece que vou ser eu a ter de andar com a vida desta gente para a frente, que parece que o relógio do meu local de trabalho: o tempo não passa!
Já estou cá com umas ideias... hmmm...
Fatia
ReplyDeleteÉ para ver se isto anima que os dias andam frios. Mas menos tórrido que o Varu, que ainda não neva aqui pelos meus lados e o frio Siberiano ainda lá está! Vamos ver o que sai da pena da Mula
Mula, ainda bem que gostaste. Ficaste surpreendido pela parte do soft ou do sexy? E agradável ou desagradavelmente surpreendida? :D
Venham de lá essas ideias, meninas!
Pela positiva. Imaginava que como gajo fosse ficar mais tipo conto do Varu, harcore e sem meias palavras! ahahaha É bom saber que ainda existem homens com tento na língua... aliás, com tento na mão! ahahahah
ReplyDeleteMula
ReplyDeleteEste é um blog aberto. Não quero porn puro (apesar de haver posts desses por aí perdidos...) e duro (também há disso por aí). Ainda bem que saiu a contento.
Beijinhos
E já há continuação... se quiseres ir até ao meu blog dar uma saltada, para ler, sente-te à vontade! =D
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