2016/01/11

Quem Conta um Conto...#9 Proibido Parte IV

Depois da tórrida escrita do Varufakis, que seguiu o início caliente da Mula e a continuação não menos esclarecedora da FatiaMor, o desafio passou para mim. Coube-me continuar esta narrativa erótica. Tarefa que abracei passe a expressão com todo o prazer. Não literal, atenção.

Esta história narra um conteúdo perigoso para os fracos de coração e inaceitável para os fracos de espírito, por isso se és um deles, faz um favor a ti próprio e pára de ler. Não quero ser responsável por indesejáveis questões de saúde. Então cá vai.


Vasco estava decidido. Depois daqueles dois encontros com Ana, estava na hora de a esquecer. Não podia ficar com alguém que o tratava daquela forma. "Quem me ignora desta forma, quem me deixa apeado desta forma, não merece que eu perca o meu tempo com ela," pensava ele. Resoluto, resolveu inscrever-se num ginásio novo que tinha aberto no bairro onde morava e que, segundo o seu amigo Artur, estava cheio até à porta de mulheres bonitas. Na primeira vez que foi ao ginásio, constatou a veracidade das palavras do seu amigo e sentiu-se animado. Contratou os serviços de um Personal Trainer e começou a treinar duas vezes por semana. 

Naquele sábado de Fevereiro, após uma noite de copos com o seu amigo em que ambos tinham conseguido atrair jovens universitárias saídas de um exame para a cama, Vasco pensou que bom mesmo era fazer uma sessão light de cardio e um bom banho turco, seguido de uma massagem relaxante. Se bem pensou, melhor o fez. Chegado ao ginásio, agendou a massagem para daí a uma hora e dirigiu-se à passadeira. Dez minutos de corrida depois, passou para o remo onde esteve dez minutos, seguido de mais vinte em elíptica. Um treino básico. Uma passagem pelo banho turco seguido de um duche frio deixou-o fresco e pronto para a massagem. Vestiu uns boxers e um roupão e dirigiu-se ao Spa, onde a sua chegada era esperada.

Já no gabinete, despiu o roupão e deitou-se, esperando que o massagista conseguisse desatar os nós que sentia nos ombros e nos gémeos. Sentiu uma pessoa entrar e quase se assustou quando uma voz suave lhe perguntou como estava após lhe dar os bons dias. Respondeu de forma titubeante às questões colocadas sobre as preferências que tinha e respirou fundo. Umas mãos hábeis, quentes e suaves começaram por massajar o seu tornozelo. Vasco fechou os olhos e saboreou aquela massagem. Do tornozelo para o gémeo foi um ápice. Dos gémeo para a coxa um instante. Sentiu aquele calor bom da luxúria durante dois segundos, mas abandonou rapidamente a ideia. "Estás num gabinete de massagem, seu idiota. E não é na Tailândia" - pensou.

Em seguida a outra perna. O mesmo tratamento, a mesma luxúria a apoderar-se dele. "Mas que raio, tenho que começar a pensar em coisas não-sexuais". Em seguida as costas, os ombros. E a mesma voz suave de há alguns minutos a pedir-lhe para se virar. Ao virar-se, Vasco olhou para a massagista. Jovem, baixa, com corpo de natação, ombros largos, cintura fina e pernas fortes. Bata branca debruada a verde. Sofia bordado na lapela. Enormes olhos verdes, lábios carnudos, nariz pequeno e afilado, cabelo preto como a asa de um corvo, curto. Vasco afastou veementemente o sentimento de desejo que o assaltou. Deitou-se e tentou pensar em coisas neutras, na avó do amigo Artur e as suas ceroulas ou no empregado de bar que ultimamente lhe tinha feito uns sorrisos meio estranhos, para se acalmar. Sentiu novamente as mãos dela nas suas omoplatas e entreabriu os olhos. O decote dela não deixava ver mais que uma t-shirt básica justa, mas no ombro via-se uma alça de soutien cor-de-rosa rendado e todo o seu esforço foi em vão. Vasco sentiu-se a ficar duro e furiosamente envergonhado. "Não vou montar a tenda agora". Mas sentiu o sangue fluir ao seu membro e o tecido dos boxers justos a abraçá-lo. Não se estava a conseguir controlar e ela ia notar. Que vergonha.

Continuo com os olhos semi-cerrados a mirá-la à procura de uma reacção mas ela continuava impávida a fazer o seu trabalho. Será que não vai notar? Pensava ele quase aliviado. Mas de repente sentiu uma hesitação. Abriu um pouco mais os olhos. Ela olhava fixamente para o chão enquanto massajava distraídamente a sua coxa. Trincava o lábio inferior. "Foda-se..." Fechou os olhos e começou mentalmente a dizer todos os nomes de jogadores de futebol que se lembrava, tentando acalmar-se. A voz suave perguntou se se estava a sentir bem. "Sim, estou, obrigado.". E depois as mãos dela tocaram-lhe novamente. No membro duro. Primeiro a medo, quase num sussurro. Depois mais confiantes. Depois pegaram nele e começaram a massajá-lo. Vasco não queria acreditar. Eram demasiadas sensações ao mesmo tempo. Instintivamente, a sua mão procurou o corpo dela. Ela tomou isso como uma aceitação e despiu-lhe os boxers. E tomou o seu membro duro na sua boca. E começou a chupá-lo, primeiro suavemente, depois com mais força. Vasco estava fora de si. Sentiu ao fim de breves segundos que o orgasmo estava prestes a chegar. Nunca se tinha sentido assim. "Vou-me vir" sussurrou e ela continuou como se não tivesse ouvido. Dois segundos antes de explodir de prazer, Vasco contorceu-se num esgar de prazer. Era impossível ela não ter percebido. Mas continuou com mais vigor ainda a chupá-lo, cada vez mais fundo, tomando todo o seu gozo na sua boca.

Em seguida, sem dizer nada, ela saiu da sala. Vasco esperou alguns minutos, à espera de algo, que ela voltasse, para lhe dizer algo. Mas não. Sentindo-se um profundo idiota, Vasco voltou a vestir os boxers, em seguida o roupão e foi para o vestiário dos homens para tomar o segundo banho gelado do dia. E ainda nem sequer era hora do almoço...

Passo agora a bola à Mula, para continuar a estória. Espero que tenham gostado.

6 comments:

  1. Caliente!!! Agora vamos ver se a nossa Mula dá a volta à coisa. O que será que vai acontecer a este Vasco? Será que Ana vai procurá-lo? Haverá algo mais entre os dois, camuflado pelo sexo? Não percam os próximos episódios num blog pertinho de si... porque nós, também não!!

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  2. Gostei, gostei!
    Soft and sexy! Estou surpreendida!
    Mas parece que vou ser eu a ter de andar com a vida desta gente para a frente, que parece que o relógio do meu local de trabalho: o tempo não passa!
    Já estou cá com umas ideias... hmmm...

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  3. Fatia
    É para ver se isto anima que os dias andam frios. Mas menos tórrido que o Varu, que ainda não neva aqui pelos meus lados e o frio Siberiano ainda lá está! Vamos ver o que sai da pena da Mula

    Mula, ainda bem que gostaste. Ficaste surpreendido pela parte do soft ou do sexy? E agradável ou desagradavelmente surpreendida? :D

    Venham de lá essas ideias, meninas!

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  4. Pela positiva. Imaginava que como gajo fosse ficar mais tipo conto do Varu, harcore e sem meias palavras! ahahaha É bom saber que ainda existem homens com tento na língua... aliás, com tento na mão! ahahahah

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  5. Mula
    Este é um blog aberto. Não quero porn puro (apesar de haver posts desses por aí perdidos...) e duro (também há disso por aí). Ainda bem que saiu a contento.
    Beijinhos

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  6. E já há continuação... se quiseres ir até ao meu blog dar uma saltada, para ler, sente-te à vontade! =D

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Eu quero ouvir-te...