Day III

Hoje, foi a loucura. Começando pelos próprios Tailandeses. Vocês acham que os condutores de Domingo Portugueses são maus? Ui, não venham à Tailândia que morrem do coração. A T., sempre nervosa com as regras de trânsito que são para cumprir, tinha que tomar um calmante todos os dias!

Levantei o cú da cama às 6:15 locais, comi um pacote de bolachas e um leite com chocolate e fui para a porta do hotel esperar pelo transporte para o passeio a Kanchanaburi, que é uma região daqui da Tailândia a 130km de Bangkok. Viagem de duas horas com chegada programada para as 9 da manhã. O que é que aconteceu? Porque há manifestações, demorámos duas horas a apanhar as pessoas todas e chegámos lá às 11 da manhã. Vi a ponte sobre o Rio Kwai e filmei, conforme prometido, enquanto assobiava a música. Está no Facebook do blog se quiserem ver e ouvir.

Depois disso, fomos almoçar a um buffet Thai, onde havia quatro pratos à escolha. Legumes salteados com um molho delicioso, galinha com ananás em molho agridoce, caril de abóbora picante e arroz Thai cm legumes no vapor. Tudo delicioso. O que é que Silent Man fez? Pegou no prato/tigela, numa colher e num garfo (não usam facas...) e pôs um bocado de cada, tudo junto.

 

Só vos digo assim uma coisa. A fusão dos quatro sabores ficou DELICIOSA! Tão bom, tão bom. Mas não repeti. Porque depois ia fazer rafting no bambu e tive medo de enjoar ou assim. Além de que a abóbora picante era MESMO picante e apesar do agridoce ser mais doce que agri não quis arriscar a f**** o estômago e estragar o dia.

O rafting não é mais que um barco a puxar 3 canoas de bambu cheias de malta durante um quilómetro ou dois e depois voltar para o ancoradouro outra vez com a força da corrente. Giro, sim senhora. Mas não vale a viagem.

 

Depois, vem a fun parte da viagem. Aquela pela qual paguei mais 600 baht (13 Euros...). Fui andar de elefante! A elefanta, uma quarentona toda jeitosa de nome Poo, era um doce. Fez festinhas, deixou-me subir sem refilar apesar de eu pesar quase tanto como ela, andou a brincar com a tromba enquanto eu e a minha companheira de viagem de elefante, uma canadiana que está a fazer uma volta ao mundo durante dois anos lhe fazíamos cócegas no lombo, agachou-se para nos deixar sair... Um mimo! E no fim teve direito a uma banana dada por cada um, que estão à venda por 20baht (45 cêntimos) por um cesto com meia dúzia delas no próprio parque

  

Ontem disse que não sabia o nome da cascata. Percebem porquê pela foto abaixo? O nome é este. Aqui tivemos 45 minutos, a seguir ao passeio de elefante. Deu para o pessoal tomar banho se quisesse. Eu optei por escalar a cascata e tirar uma foto do ponto mais alto que podia alcançar sem me molhar. Quem tirou a foto? Uma americana cinquentona completamente doida que lá andava com uma amiga e as filhas de ambas, uma médica e outra enfermeira. Daquelas ricaças redneck, mesmo! Sotaque e tudo!

 Depois veio a Death Railway, que começa exactaente ali como diz na foto abaixo, em Wang Po. Creio ser legível e compreensível o que está escrito na placa, por isso abstenho-me de mais comentários. A imagem fala por si...

Esta foi a máquina que nos transportou. Uma maravilha da tecnologia que ainda funciona como rota normal de transporte. Mas só durante 280 km porque o caminho até Myanmar (mais outros 180) já foi fechado porque é pelo meio da montanha e é periogoso... 

Aqui não tirei muitas fotografias. Mas fiz vídeos. Como falei em todos para explicar mais ou menos o que se estava a passar, não os vou postar no blog. Mas posso dizer que passei por alguns dos locais mais maravilhosos e perigosos do mundo.

Agora vou dormir, que o meu mal é sono!

Até amanhã