Normalmente não sou tipo para este tipo de discursos mas...

 

Este foi o mapa das eleições no meu distrito...

Destas eleições retiro meia dúzia de ilações. A primeira e mais importante, é que Portugal fala fala, mas no fim não diz mesmo nada. Então está tudo descontente com o Governo e tal e coiso e temos que mudar e coiso e tal e temos 65% de abstenção? Já escrevi isto num comentário, mas agora escrevo-o em post em nome próprio. Devia haver uma regra a dizer que se a abstenção fosse superior a 50%, considera-se a eleição nula. Baralha-se e volta a dar e repete-se na primeira altura disponível. Nem que seja no dia seguinte. Que isto não pode ser... Se queremos mudar, actuemos como tal. Não é por ficarmos em casa alapados no sofá que a coisa melhora. 

Depois... A sério? Querem mesmo que o filho do Guterres, bastardo do Sócrates, vá por aí acima e chegue ao Governo? Logo agora que isto parece que anda a entrar nos eixos, mas mesmo assim ainda vai mal? O moço diz que vai repôr os ordenados e vai tudo votar nele? E como é que isso vai acontecer? Quem é que ele vai roubar? É que a Casa da Moeda já não imprime notas à vontade do freguês como antigamente... O Soares ir às Seychelles andar de tartaruga custou mais ou menos meia hora da impressora fora do expediente normal. Nada de especial... Mas agora já não é bem assim. Temos regras impostas pela União Europeia... Esses malandros que o Cavaco nos forçou a apoiar. Pera lá... Não houve uma votação também para isso? E a abstenção nessa altura quanto é que foi? Ah... Pois...

Continuando... MPT, um deputado? Mais quase 100.000 votos que o BE? Mas tá tudo doido?

54 mil votos no PCTP-MRPP, o partido que diz "Não pagamos!" O Partido que prefere que voltemos ao Escudo. O país dos mentecaptos que preferiam que um Salazar assentasse arraiais  e fizesse disto o que bem lhe apetecesse. 54 mil doidos varridos, só pode.

Finalmente, a questão mais polémica. Para quando estabelecer um país novo, chamado Estados Unidos da Europa? Já tou farto de ver os nossos políticos armados em parvos, em biquinhos dos pés a querer meter ao bolso para ele e para os amiguinhos. Venha de lá um alemão/holandês/sueco/whatever-desde-que-não-seja-latino mandar nisto tudo. Diz que não é mau de todo. Pelo menos nos países deles as coisas acontecem e as economias expandem-se e tudo o mais.