Un-fuckin'-believable

Ontem, fui ao dentista. E depois fui ao trabalho da T. só para lhe dar um beijinho. E depois ia voltar para casa dela. Mas enganei-me na saída da Av. Forças Armadas e fui dar à Praça de Espanha. E queria voltar para trás. E não sabia ao certo onde virar por isso desacelerei a seguir ao semáforo. E bateram-me por trás. Nesse momento, chegámos à conclusão de que nenhum de nós tínhamos declarações amigáveis. Por isso fomos à esquadra da polícia mais próxima - mesmo ali ao lado - tentar arranjar uma declaração. Por portas e travessas, lá se arranjou uma.

Pelo meio fiquei sem o único cigarro que tinha no maço. Passa uma jovem a fumar e cravo-lhe um cigarro. Ela dá-me dois e ainda me oferece o isqueiro. E enquanto fumava o primeiro dos dois cigarros que a jovem me deu, o outro tipo preenchia os dados dele. Acabados os dados dele, vamos aos meus. E daí para o croqui. E daí para o senhor querer no croqui que eu mostrasse que estava a virar à esquerda. E eu não querer.

All hell broke loose nesse momento. O gajo virou puta e nesse momento fechou o punho, agarrou-me no braço e ameaçou que me dava um tiro. Não me bateu. Ameaçou só que me dava um tiro. E voltou ao carro. E saiu de lá com um ferro com mais de 30cm. E voltou a ameaçar-me, desta vez que me batia com o ferro. Foi neste momento que liguei para o 112 A PRIMEIRA VEZ. Sim, porque os polícias demoraram UMA HORA a chegar ao lugar. Nessa hora, o tipo viu-se livre do ferro, logou para meio mundo a aconselhar-se e teve tempo para apontar os meus dados umas 500 vezes. Enquanto eu fiquei no carro, trancado por dentro, a falar à vez com o meu pai e com a T., tirando os dez minutos das outras DUAS chamadas para o 112 que eu fiz a queixar-me da demora. Agora, na casa da T., estou proibido por ela de ir a minha casa until further notice. Os meus pais ainda lá foram para ver o tipo, porque o seguro do carro ainda está em nome da minha mãe e os dados deles também lá estão.

Believe it or not... it's true!