2015/08/31

Aventuras e desventuras de uns pais de primeira viagem

Ter um filho não é fácil. Até aí, eu e a T. já tínhamos chegado. Mas o bebé G. é mesmo um caso extraordinário. Percentil 75 no peso, percentil 85 no tamanho, percentil 95 no perímetro encefálico, temos em nossa casa, com todo o respeito pela criança que nem sequer se pode defender, um pequenito "gigantone". Não há como fugir ao tema. O nosso bebé é enorme, quando comparado com outros bebés.

Isto tem diversas implicações ao nível do desenvolvimento. Assim, o nosso G. está ligeiramente atrasado. Já gatinha mas custa-lhe arrastar os mais de 9kg de peso. Já se senta com ajuda, mas custa-lhe aguentar a cabeça. Já faz força para se tentar levantar, mas o máximo que consegue é uma espécie de flexões, porque o corpo é demasiado grande e pesado.

No entanto, já temos a consciência de que é um bebé extremamente inteligente. Já se expressa, já mostra o que quer, já reconhece pessoas de quem gosta e de quem não gosta (Coitado do meu avô... Ele berra sempre que o vê!) e, sempre que me vê a mim e à T., abre a boquinha num sorriso desdentado maravilhoso que nos enche o coração de ternura e amor.

Também costuma ficar todo bem disposto com os meus pai, com a minha sogra e com os meus sobrinhos. Com o meu sogro é indiferente. Com o meu cunhado também. À minha cunhada ele também acha alguma piada.

Por outro lado, o moço dorme bem, acorda normalmente duas/três vezes por noite, come bem mas tem dias que faz uma birrinha e para adormecer às vezes é um castigo mas a coisa leva-se muito bem. Como agora a malta trabalha, vemos menos tempo o miúdo e, quando o vemos, é uma grande grande alegria tanto para mim como para ele. Só me apetece enchê-lo de beijos e abraços e cenas. É uma loucura a alegria e amor que eu sinto por aquele miúdo. E pela mãe dele também. A T. também se revela uma mãe extraordinária. Cuidadosa, preocupada, paciente e animadora nos momentos mais difíceis. Tem os seus dias/momentos maus. Pois claro que tem porque é humana. Mas ser mãe está a revelar-se uma experiência de conhecimento não só daquele pequenino ser que é o meu filho como também da mãe dele, da minha mulher.

Este é um post pouco másculo. Mas revela como vai o meu coração!

2 comments:

  1. É mesmo assim! Eu tenho o mesmo problema. As minhas fatias são enormes. Sempre foram percentil 90. A Fatia#1 só andou aos 15 meses. A Fatia#2 deve ir pelo mesmo caminho, porque não mostra qualquer intenção de se colocar em pé. Mas deixa estar que eles rapidamente galgam o que ficou para trás.
    É bom ver um homem a dizer o que vai na mente (e no coração) da grande maioria. De forma máscula, 'tá claro!!

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  2. Fatia
    Haja saúde e eles apanham o que os outros fazem muito rapidamente. Pode demorar um bocadinho mais no início, mas rapidamente apanham o comboio!

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